Esclarecimentos sobre gastrenterite no Veendam
Com relação aos 86 casos gastrenterite a bordo do navio de cruzeiro Veendam, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que:
Com relação aos 86 casos gastrenterite a bordo do navio de cruzeiro Veendam, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que:
- os primeiros casos de gastrenterite ocorreram no dia 06/11/11, quando o navio estava em navegação pelo Chile, passando pela Argentina e Uruguai;
- na última terça-feira (22/11), dia em que a embarcação chegou ao Brasil, equipe da Anvisa e do Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância Saúde do Rio de Janeiro realizaram inspeção sanitária a bordo do navio e deram início a investigação epidemiológica dos casos;
- durante a inspeção, foi constado que a equipe do navio já havia adotado as seguintes medidas sanitárias para controle do surto: 1) isolamento dos casos por 48h (inclusive acompanhantes e familiares que se encontravam na mesma cabine), 2) limpeza e desinfecção do navio, adoção de protocolo específico do navio (Código Vermelho) com suspensão do serviço de auto-atendimento de alimentação (self-service) de passageiros e tripulantes, 3) informes sonoros sobre a importância da constante higienização das mãos e 4) disponibilização de higienizador para mãos em todos os pontos estratégicos de passagem de viajantes;
- o navio só foi liberado do para prosseguir viagem após limpeza e desinfecção das áreas comuns de circulação, intensificação do controle de alimentos para consumo e intensificação no gerenciamento dos resíduos gerados a bordo;
- para dar continuidade a investigação epidemiológica dos casos, foram coletadas amostras clínicas e ambientais para análise laboratorial;
- o navio Veendam seguiu em direção ao Uruguai, Argentina e Chile e retornará ao Brasil apenas em fevereiro de 2011; e
- todas as informações referentes à inspeção e investigação realizadas foram repassadas às Autoridades Sanitárias dos outros países, por meio do Centro de Informações Estratégicas e Respostas em Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Assessoria Imprensa / Anvisa